segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Da imitação de Cristo


Ouve, filho, minhas palavras suavíssimas, que superam toda a ciência dos filósofos e sábios deste mundo. Minhas palavras são espírito e vida (cf. Jo 6,63), não ponderáveis por humanas inteligências.

Não devem ser puxadas para a vã complacência, mas escutadas em silêncio, acolhidas com total humildade e afeição íntima.

Eu disse: Feliz a quem instruis, Senhor, e lhe ensinas tua lei para que o alivies nos dias maus (Sl 93,12-13) e para que não se sinta abandonado na terra.

Eu, diz o Senhor, ensinei no início aos profetas e até hoje não cesso de falar a todos. Porém muitos, à minha voz, são surdos e endurecidos.

Muitos se comprazem em atender ao mundo mais que a Deus; com maior facilidade seguem os apetites de sua carne do que a vontade de Deus.

[...]

Jamais falha a alguém minha promessa, nem sai de mãos vazias quem em mim confia.

O que prometi, darei; o que falei, cumprirei.

Sou eu o remunerador dos bons e inabalável acolhedor de todos os fiéis.

Escreve minhas palavras em teu coração e rumina-as com cuidado; serão muito necessárias no tempo da tentação.

O que não entendes ao ler, entenderás quando te visitar.

Costumo visitar de dois modos meus eleitos: pela tentação e pela consolação.

E lhes leio diariamente duas lições: uma, argüindo seus vícios; outra, exortando a progredir na virtude.

Quem tem minhas palavras e delas faz pouco caso, terá quem o julgue no último dia (cf. Jo 12,48).

Autor desconhecido (Extraído do Ofício das Leituras)

Alimento

"Quando encontrei tuas palavras, alimentei-me; elas se tornaram para mim uma delícia e
a alegria do coração, o modo como invocar teu nome sobre mim, Senhor Deus dos
exércitos."
(Jr 15,16 - Leitura breve das Laudes, II Segunda-feira)


Senhor, encontrei tuas palavras. Na a encontrei por acaso, mas vieram falar-me dela. Sejam benditos aqueles a anunciaram!
Benditos sejam meus pais!
Benditos sejam meus catequistas!
Benditos sejam meus padres!
Benditos sejam meus amigos!
Benditos sejam os que me concederam provar desse alimento divino!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A escada para o Paraíso de SANTA ROSA DE LIMA

"sem a cruz não há caminho que leve ao céu.

1. depois da tribulação se seguirá a graça;
2. sem o peso das aflições não se pode chegar ao cimo da graça;
3. a medida dos carismas aumenta em proporção da inten
sificação dos trabalhos;
4. Acautelem-se os homens contra o erro e o engano.

É esta a única verdadeira escada do paraíso
.

Não podemos obter a graça, se não sofrermos aflições; cumpre acumular trabalhos sobre trabalhos, para alcançar a íntima participação da natureza divina, a glória dos filhos de Deus e a perfeita felicidade da alma."

Ao mesmo tempo e com a mesma intensidade com que fala de aflições, trabalhos e sofrimentos, Santa Rosa fala da beleza da graça divina. Pois que as aflições, os trabalhos e os sofrimentos são condições vitais para se alcançar tal benefício. E mais: se descobríssemos o valor da graça, não fugiríamos, mas, ao contrário, nos empenharíamos para encontrar penas e aflições.

Na vida dos santos é que encontramos o reflexo das bem-aventuranças do evangelho: "Bem-aventurados os que sofrem...".

http://www.liturgiadashoras.org/oficiodasleituras/santarosa.html