domingo, 29 de janeiro de 2012

Relação entre a Liturgia das Horas e a Eucaristia

A Liturgia das Horas estende pelas diversas horas do dia os louvores e ações de graças, como também a memória dos mistérios da salvação, as petições e aquele antegozo da glória celeste, contidos no mistério eucarístico, "centro e ápice de toda a vida da comunidade cristã" (SC 5).

A própria celebração da Eucaristia tem por sua vez, na Liturgia das Horas, a sua melhor preparação; porquanto esta desperta e alimenta da melhor maneira as disposições necessárias para celebrar com proveito a Eucaristia, quais são a fé, a esperança, a caridade, a devoção e o espírito de sacrifício.

Extraído da IGLH 12
http://liturgiadashoras.org/


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A LITURGIA DAS HORAS

Consagração do tempo

Cristo estabeleceu que "é preciso orar sempre e nunca desistir” (Lc 18,1). Por isso a Igreja, atendendo fielmente a essa exortação, jamais cessa de elevar suas preces, e nos exorta com estas palavras: "Por meio de Jesus, ofereçamos a Deus um perene sacrifício de louvor" (Hb 13,15). Esse preceito se cumpre, não apenas pela celebração da Eucaristia, mas também por outras formas, de modo particular a Liturgia das Horas.

Segundo antiga tradição cristã, ela tem a característica, entre as demais ações litúrgicas, de consagrar todo o curso do dia e da noite.(cf. SC 83-84)

Como a santificação do dia e de toda a atividade humana é finalidade da Liturgia das Horas, o seu curso foi de tal modo reformado que cada Hora voltou tanto quanto possível ao seu verdadeiro momento, levando-se ao mesmo tempo em conta as condições da vida moderna. (SC 88)

Por isso, "tanto para realmente santificar o dia, quanto para recitar com fruto espiritual rezar as mesmas Horas, é bom que na recitação se observe o tempo que mais se aproxime do momento verdadeiro de cada Hora canônica”.(SC 94)

IGLH 10-11 (texto completo em http://liturgiadashoras.org/IGLH.html)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Índole comunitária da oração

O exemplo e o preceito do Senhor e dos Apóstolos, de orar sempre e com insistência, não devem ser considerados como regra meramente legal, mas derivam da essência íntima da própria Igreja, que é comunidade e deve expressar seu caráter comunitário também ao orar. Por isso, nos Atos dos Apóstolos, quando pela primeira vez se fala da comunidade dos fiéis, esta aparece reunida em atitude de oração, "junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus e com os irmãos de Jesus” (At 1,14). "A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma" (At 4,32). Sua unanimidade se apoiava na palavra de Deus, na comunhão fraterna, na oração e na Eucaristia.

Mesmo a oração no quarto, a portas fechadas, sempre necessária e recomendável, os membros da Igreja a fazem por Cristo no Espírito Santo. Mas a oração da comunidade tem dignidade especial, já que o próprio Cristo disse: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles" (Mt 18,20).

IGLH, 8 - texto completo em http://liturgiadashoras.org/IGLH.html