quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ação do Espírito Santo

Extraído da Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas (n. 8)

O Espírito Santo, que está em Cristo, em toda a Igreja e em cada um dos batizados é quem realiza a unidade da Igreja orante. O mesmo "Espírito vem em socorro da nossa fraqueza” e "intercede em nosso favor com gemidos inefáveis" (Rm 8,26). Com o Espírito do Filho, ele infunde em nós "o espírito de adoção filial, no qual clamamos: Abba, Pai" (Cf. Rm 8,15; Gl 4,6; 1 Cor 12,3; Ef 5,18; Jud 20). Por conseguinte, não pode haver oração cristã sem a ação do Espírito Santo que unifica a Igreja inteira, levando-a pelo Filho ao Pai.

Texto completo em: http://www.liturgiadashoras.org/instrucao.html

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Comentário de um escrito poético de Santo Agostinho

Por Juliana Leal Micheletti

"Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e não eu contigo. Exalaste perfume e respirei. Agora anelo por ti. Provei-te, e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz." (Santo Agostinho)

Os santos da Igreja sempre tiveram grandes ensinamentos para transmitir aos fiéis, isto é fruto de uma vida de oração e intimidade com Deus. No salmo 15, 2 Davi diz que tem grande admiração pelos santos. Sábio Davi que sabia observar e aprender com o dom do outro. Façamos nós o mesmo.

Hoje o convite é para mergulharmos nessa citação de Santo Agostinho, é bem possível que muitos se identifiquem com ela. Lembro-me nitidamente da primeira vez que a ouvi e de como penetrou meu coração. Santo Agostinho, doutor da Igreja, filósofo, homem que se entregou à virtude Daquele que morreu e ressuscitou por ele e por nós.

No início da bela frase, mesmo para quem não conhece Santo Agostinho, é possível perceber que o primeiro amor com Jesus começou na vida adulta. “Tarde te amei!”. Quantos de nós que experimentamos o Senhor gostaríamos de ter aberto o coração para ele desde sempre, desde a mais tenra infância... E quantos têm a chance de agora, já, dizer sim ao Senhor, dizer: estou aqui, “faça-se em mim segundo vossa vontade” (Lc 1,38) e se omitem. Que pena! O momento certo de começar a caminhada é agora, quem tem Jesus jamais anda sozinho.

“Eis que estavas dentro e eu fora”. Fantástico para refletir! Santo Agostinho por algum tempo de sua vida abandonou Jesus. Deus lá no âmago dele, convidando-o para a conversão, para a felicidade que o mundo não pode dar, e nosso santo em questão de alma vazia. Só Deus preenche este vazio que muitos sentem na alma.

Outro ponto marcante, o perfume de Deus que uma vez exalado eleva nossa alma à perfeita paz. Deus tem o perfume da santidade, do amor, da vida nova, da alegria suprema. Quem perto do Cristo se achega, por ele anela, deseja estar com o Senhor mais do que qualquer mérito que o mundo terreno possa ofertar. Quem bebe das águas do rio de Deus, ou experimenta o Pão da vida, quer mais, muito mais. E esta é a dinâmica da salvação, querer sempre deste Pão, estar sempre em busca e encontrando com Deus.

“Tocaste-me e ardi por sua paz”. Queiram irmãos, queiramos nós, sentir o coração ardendo de amor e paz que vem do Senhor Jesus. Sentir o abraço do Pai. Navegar corajosamente nos mares do Espírito.

Muito mais poderia ser dito sobre esse pequeno e profundo escrito de Santo Agostinho. A grandiosidade de sua vida e de sua fé merece grande dedicação aos estudos. Vale ressaltar a riqueza da nossa Igreja Católica Apostólica Romana que valoriza estes santos que são setas apontando para o Céu.

Finalizo louvando ao Senhor de mãos dadas com Santo Agostinho. Deus é a beleza antiga, pois sempre existiu, nova, sempre tem a expressão da novidade, é atual. Deus é eterno, é companheiro, Senhor, instrutor dos simples, é a fonte, é o ápice, o Cordeiro sem mancha - e como se não bastasse ser tão grande e poderoso, Deus é o amigo que merece todo nosso amor.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A Igreja continua a oração de Cristo

Extraído da Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas. 6-7

Tudo o que o ser humano tem, deve a Deus, e por isso precisa reconhecer e confessar essa dependência diante do seu Criador. Assim homens piedosos de todos os tempos o fizeram por meio da oração.

Mas, por ser dirigida a Deus, a oração deve necessariamente ser vinculada a Cristo, Senhor de todos e único Mediador. Unicamente por Ele temos acesso a Deus. De tal maneira ele incorpora a si toda a comunidade humana, que existe íntima relação entre a oração de Cristo e a oração de todo gênero humano. Em Cristo, e só nele, é que a religião humana alcança valor salvífico e sua finalidade.

Especial e estreitíssima relação existe entre Cristo e aquelas pessoas que ele assume como membros do seu Corpo, que é a Igreja, através do sacramento da regeneração. Com efeito, da Cabeça se difundem por todo o Corpo as riquezas do Filho: a comunhão no Espírito, a verdade, a vida e a participação em sua filiação divina, que se manifestava em toda a sua oração enquanto ele vivia neste mundo.

O corpo todo da Igreja participa também do sacerdócio de Cristo, de sorte que os batizados, pela regeneração e unção do Espírito Santo, são consagrados como casa espiritual e sacerdócio santo, e se tornam aptos para exercer o culto da Nova Aliança, culto que não provém de nossas forças, mas dos méritos e dom de Cristo.

"Deus não podia outorgar à humanidade dom maior que o de lhe dar por cabeça os seu Verbo, pelo qual criou todas as coisas, e de a incorporar ao Verbo como membro, de modo que ele fosse ao mesmo tempo Filho de Deus e Filho do homem, um só Deus com o Pai e um só homem com os seres humanos. Assim, quando na oração falamos a Deus, não separemos dele o Filho. Quando o Corpo do Filho está orando, não separe de si sua cabeça. O mesmo e único Salvador do seu Corpo, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, ore também por nós, ore em nós, e nós oremos a ele. Ele reza por nós como nosso Sacerdote, reza em nós como nossa Cabeça, e nós rezamos a ele como nosso Deus. Reconheçamos, pois, nele a nossa voz, e sua voz em nós". (Santo Agostinho, Enarrat in psalm. 85,1: CCL 39.1176)

Portanto, a dignidade da oração cristã tem sua raiz na participação da mesma piedade do Unigênito para com o Pai e daquela oração que lhe dirigiu durante a sua vida terrena que agora continua, sem interrupção, em toda a Igreja e em cada um de seus membros, em nome e pela salvação de todo o gênero humano.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A ORAÇÃO DA IGREJA

O preceito da oração

Extraído da Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas

Jesus mandou que também fizéssemos o que ele mesmo fez. "Orai", disse muitas vezes, "rogai", "pedi", "em meu nome". Deixou-nos também uma forma de rezar: a oração dominical. Insistiu na necessidade da oração, que deve ser humilde, vigilante, perseverante e confiante na bondade do Pai, com intenção pura e conforme a vontade de Deus.

Os Apóstolos, por sua vez, que em suas cartas nos transmitiram muitas orações, sobretudo de louvor e ação de graças, exortam-nos a respeito da oração no Espírito Santo, por Cristo, oferecida a Deus, com insistência e assiduidade, acerca de sua eficácia santificadora bem como sobre a oração de louvor, de ação de graças, petição, e intercessão em favor de todos.

Leia o texto completo em http://liturgiadashoras.org/IGLH.html

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

...após mim

Por Helber Clayton

Já havia lido no livro “Formação de Discípulos”, de Prado Flores, uma análise muito bem elaborada da pedagogia do Mestre Jesus de Nazaré, de como ensinava pelo poder do exemplo e uma analogia dos seus atos aos dos generais israelitas, que costumavam marchar à frente do seu exército fazendo uso do comando “ajarai” (atrás de mim).

Agora, a leitura dessa maravilhosa Instrução Geral me traz novamente a lembrança do testemunho mais-que-perfeito para o conceito de vida de oração. Lembro-me também daquele termo usado ao chamar seus discípulos: “vinde após mim”(Mt 4,17). De fato, se repararmos bem, foi talvez este o lema principal da vida de Cristo, pois tudo que ensinou por palavras, vivificou pelo exemplo.

Restringindo o exemplo somente à oração, ao se dizer que a atividade cotidiana de Jesus “brotava” da oração, lembro-me que Ele é o próprio “Verbo” de Deus que se fez carne; é Ele a verdadeira “Oratio Divina”, quer dizer, a resposta de Deus à necessidade urgente de redenção do gênero humano; gerado em razão do amor pela criatura feita à sua imagem e semelhança. Cristo é o diálogo vivo de Deus com o homem; mediador da Nova Aliança(Hb 12,24); Ele mesmo é o caminho para o Pai(Jo 14,6ss).

Para a prática da minha alma, que insiste em querer atingir a estatura da maturidade de Cristo(Ef 4,13) devo lembrar sempre que o meu Mestre se retirava para o deserto ou para o monte para orar, se levantava muito cedo, permanecia até altas horas ou passava a noite inteira em oração, tomava parte nas preces públicas, não se esquecia de dar graças pelo alimento e ainda cantava hinos.

Para o meu bem devo também eu, enquanto puder, lembrar de estar de pé para o Louvor da Manhã; ou para alguma Vigília da Noite; sempre que puder, à Prece do Entardecer; abençoar, dar graças, em todo tempo, antes de tudo; cantar salmos, hinos e cânticos espirituais...(Ef 5,19).

Nesta instrução aprendo, que, pelo exemplo de Cristo, não é a oração que deve brotar da vida, mas a vida é que deve brotar da Oração.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A ORAÇÃO DE CRISTO


Cristo, Orante do Pai

Vindo ao mundo para comunicar aos homens a vida de Deus aos seres humanos, o Verbo que procede do Pai como esplendor da sua glória, "Sumo Sacerdote da Nova e Eterna Aliança, Cristo Jesus, ao assumir a natureza humana, trouxe para este exílio terreno aquele hino que é cantado por todo o sempre nas habitações celestes"(SC 83). A partir daí, o louvor a Deus ressoa no coração de Cristo com palavras humanas de adoração, propiciação e intercessão. Tudo isso, ele dirige ao Pai, como Cabeça que é da humanidade renovada e mediador entre Deus e os homens, em nome de todos e para o bem de todos.

O próprio Filho de Deus, porém, "é um com o Pai" (cf. Jo 10, 30) e ao entrar no mundo, disse: "Eu vim para fazer a tua vontade" (Hb 10, 9; cf. Jo 6, 38). Ele se dignou deixar-nos também exemplos de oração. Os Evangelhos muitas vezes o apresentam orando: quando o Pai revela sua missão, antes de chamar os Apóstolos, ao bendizer a Deus na multiplicação dos pães, ao se transfigurar no monte, quando cura o surdo-mudo e ressuscita Lázaro, antes de solicitar a confissão de Pedro, antes de ensinar aos discípulos como devem orar, quanto os discípulos voltam da missão, ao abençoar as crianças, e quando roga por Pedro.

Sua atividade cotidiana está muito ligada à oração. Mais ainda, como que brotava dela, retirando-se ao deserto e ao monte para orar, levantando-se muito cedo ou permanecendo até a quarta vigília e passando a noite em oração a Deus.

Além disso, fundadamente se supõe que ele mesmo tenha tomado parte nas preces que publicamente se faziam nas sinagogas, aonde entrou em dia de sábado, "segundo seu costume"(Lc4,16) e nas preces do templo, que ele chamou casa de oração. Não só, mas também nas preces que os israelitas piedosos costumavam fazer individualmente todos os dias. Proferiu também as tradicionais ações de graças a Deus sobre os alimentos como é referido expressamente na multiplicação dos pães, em sua última ceia e na ceia de Emaús. e Também cantou com seus discípulos o hino (Mt 26,30).

Até o fim da vida, já próximo da Paixão, na última ceia, em sua agonia e na Cruz, o divino Mestre nos ensina que a oração foi sempre a alma de seu ministério messiânico e do termo pascal da sua vida. Ele de fato, "nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, Àquele que era capaz de salvá-lo da morte. Foi atendido por causa de sua entrega a Deus" (Hb 5, 7). Com sua oblação perfeita no altar da cruz, "levou à perfeição definitiva os que ele santifica" (Hb 10, 14). Finalmente, ressuscitado dentre os mortos, vive e ora constantemente por nós.



Extraído da Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas

Acesse o texto completo em http://liturgiadashoras.org/IGLH1.html

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA LITURGIA DAS HORAS OU O OFÍCIO DIVINO NA VIDA DA IGREJA



A oração pública e comum do povo de Deus é considerada com razão uma das principais funções da Igreja. Daí que, logo no princípio, os batizados "eram perseverantes em ouvir ensino dos Apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações» (At 2, 42). Várias vezes atestam os Atos dos Apóstolos que a comunidade cristã orava em comum.

Os documentos da Igreja primitiva testemunham também que os fiéis se costumavam entregar à oração individual em determinadas horas do dia. Assim, muito cedo prevaleceu em diversas regiões, o costume de reservar para a prece comunitária tempos fixos, como a última hora do dia, ao anoitecer, no momento em que se acendiam as luzes, e a primeira hora da manhã, quando, ao despontar o sol, a noite finda.

Com o decorrer dos tempos, foram-se ainda santificando pela oração comunitária outras horas, que os Padres viam insinuadas na leitura dos Atos dos Apóstolos. Assim, os Atos falam-nos dos discípulos reunidos [para a oração] às nove horas; o Príncipe dos Apóstolos "sobe ao terraço da casa para orar, por volta das doze horas" (10, 9); "Pedro e João subiam ao templo à hora da oração, às quinze horas" (3, 1); "por volta da meia noite, Paulo e Silas, em oração, entoavam louvores a Deus" (16, 25).

Estas orações, feitas em comunidade, foram pouco a pouco aperfeiçoadas e organizadas como o ciclo completo das Horas. Enriquecida com leituras, essa Liturgia das Horas ou Ofício Divino, é antes de tudo oração de louvor e de súplica: oração da Igreja, com Cristo e a Cristo.



Extraído da Instrução Geral da Liturgia das Horas, n. 1-2
Acesse aqui o texto completo: http://liturgiadashoras.org/IGLH1.html

TEMPO DE NOVIDADES

Por: Juliana Leal Micheletti*

“Eis que faço nova todas as coisas.” Ap 21,5

Quem de nós nunca escutou uma canção que diz: “Renova-me Senhor Jesus, já não quero ser igual”? Pois é, o novo tem um gosto todo especial. Comida novinha e fresca, hum! Que delícia! Roupa nova, para ir bonito à missa, ou para promover o marketing pessoal. Cheiro de carro novo, o sonho de consumo de milhares de brasileiros. Já pensou? Sua casa toda nova, ainda com odores de construção... São tantos os exemplos. O novo mexe com a gente, com nossos sentidos e sonhos.

Vamos agora extrapolar o novo do campo material e começar a reflexão de onde se encontra um tesouro imperecível. Falo do Evangelho, da Boa Nova, da Palavra de Deus. Muitas vezes escutamos o sacerdote anunciar “Boa Nova do Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas”,

e nem paramos para pensar no termo Boa Nova, ou Boa e Feliz Nova. Assim mesmo, com letra maiúscula onde o Evangelho é chamado de Boa Nova. Se o Evangelho é uma Boa Nova, então se trata de uma novidade, de algo novo. É com certeza uma boa notícia.

Mas, como algo escrito há mais de dois mil anos pode ser novidade? Em Hebreus 4,12 explica: “A palavra de Deus é viva”. Ela sempre nos toca de um jeito diferente, tem sempre o sabor da renovação, porque Deus faz nova todas as coisas, Ele nos dará um novo céu, uma nova terra.

A renovação de cada um de nós também passa pela Sagrada Escritura e mais fortemente mencionamos a vinda de Jesus aqui na terra. Pense na renovação de Simão, ou melhor, Pedro, que em meio a sua simplicidade tornou-se pescador de homens e Papa da Igreja. Tudo se fez novo na vida dele e tudo pode se fazer novo em nossa vida também.

Este texto traz um convite para que vivamos de forma perene o tempo de novidades. Isto mesmo! Basta estarmos dispostos que Deus renova a nossa vida.

É possível ter um novo olhar sobre tudo. Verdade! A começar pela Palavra de Deus que mesmo lida milhares de vezes sempre tem um jeito diferente e especial de nos falar.

Tem um filósofo chamado Heráclito, ele disse não ser possível que uma pessoa se banhe duas vezes no mesmo rio. Se você der aquele mergulho gostoso no Rio São Francisco, minutos depois, mesmo o rio continuando com o mesmo nome, as águas foram renovadas, novos elementos, novos peixes, novas correntes, talvez ocorra até uma alteração do pH. O rio muda, o tempo passa, e tudo tende a transformações, só o que não passa é a Palavra de Deus (Lc 21,33), esta fonte chamada Escritura nos renova sem passar.

Então, como viver o tempo de novidades? Cabe a nós permitir que o Espírito Santo venha e nos conceda um novo olhar. Ler a Bíblia com olhos novos, ler outros textos que possam nos agregar valor também. A renovação acontece quando nossos olhos deixam de ficar acostumados. Neste caso temos um bom exemplo: o marido olha para esposa depois de anos de casado e se encanta. O mesmo acontece com a esposa em relação ao marido.


Na renovação sempre usamos nosso talento para perceber o mundo em movimento e fazermos parte deste giro deixando de lado a acomodação. Conseguimos apreciar a novidade maravilhosa que é estar vivo.

Tempo de novidades é ter um jeito novo de olhar tudo o que nos cerca, e, assim procedendo dilatar no coração o amor, a sabedoria e a contemplação. Agora, por favor, me responda aqui uma coisa: o seu olhar está acomodado?

*Leiga – Pastoral da Liturgia e Grupo de Oração Sal da Terra, Pedagoga e especialista em Pedagogia Empresarial. Contato: juliana_micheletti@msn.com